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Kaayena Vaacaa
Manase[a-I]ndriyair-Vaa

Buddhy[i]-Aatmanaa Vaa
Prakrteh Svabhaavaat

Karomi Yad-Yat-Sakalam
Parasmai

Naaraayannayeti Samarpayaami

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Significado: O que quer que eu faça com meu corpo, fala, mente ou órgãos dos sentidos, o que quer que eu faça usando meu intelecto, sentimentos do coração ou inconscientemente através das tendências naturais de minha mente, o que quer que eu faça, eu faço tudo pelos outros, eu entrego tudo aos pés de lótus de Sri Narayana
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Meditação - Depoimentos


Retiro: 02 a 13 de julho de 2023

Quando decidi me inscrever para o retiro e logo recebi que a condição seria meditar duas horas por dia, ali já vi que esta escolha era séria e logo assumi essa postura. E então desde maio até o retiro vim cumprindo.

Percebi um maior centramento, mais calma e também percebi que o caminho não era linear pois havia dias de extrema paz e gratidão e outros de muito caos e revolta.
Três dias antes de chegar ao retiro, comecei com enxaquecas hormonais da pré-lua e assim que pisei no Ashram a minha lua desceu. No dia 1 na primeira meditação da madrugada eu sentei para meditar no salão e em questão de minutos senti uma pontada muito forte, era cólica com dor de barriga e tive que sair da sala passando muito mal mesmo, mas o tempo todo assistida pela residente responsável que me ajudou. Chorei pensando que seria “eliminada” (risos), mas me mediquei e logo voltei para a próxima sessão de meditação.

Os dias que se seguiram foram misto de dores no corpo, momentos de puro êxtase com sublime bem estar, raiva, choro, risos, esclarecimentos e hoje ao final só consigo sentir gratidão e muito amor.

Os vídeos de Satsang foram respondendo a cada dia os meus questionamentos e vivências diárias e o Satsang final individual foi muito potente, com certeza vai ser importante na minha construção da jornada espiritual seguindo os ensinamentos e cada dia desapegando da vida mundana para o verdadeiro Despertar do Fogo Sagrado.

Gratidão aos residentes e ao Ashram pela oportunidade, acolhida e de dias de extrema conexão com o meu propósito.

Retiro: 03 a 14 de janeiro de 2023

Ao pensar em um Retiro de Meditação e Silêncio por 10 dias pode parecer loucura para quem estiver imerso no cotidiano da vida. Contudo, ao chegar ao Ashram Cidade dos Anjos e ter contato com as pessoas, com a natureza e com a paz vibrante que emana naquele lugar, rapidamente percebe-se que a escolha de encarar o desafio e a loucura de parar tudo por 10 dias vale muito.

Entretanto, é preciso dizer que o Retiro está longe de ser uma colônia de férias. Meditação não é modinha. É preciso respeito, devoção e disciplina. O corpo doeu! A cabeça ferveu! 10 horas diárias de meditação não foi fácil. Porém, a prática diária nos leva a vencer os desafios que se levantam. A disciplina nos leva ao aperfeiçoamento da técnica e ao aprofundamento de nós mesmos. Além de benéfico, é uma revolução espiritual que você vive dentro de você mesmo. Ainda é preciso dizer sobre os Satsangs (ensinamentos diários do Mestre). São palavras de encorajamento, palavras fortes que às vezes podem incomodar, contudo fundamental para seguir no Retiro e depois na vida.

Por último, é importante destacar a gentileza, a qualidade das acomodações e a perfeição da comida. Tudo magnífico! Agradeço!

Retiro: 01 a 12 de fevereiro de 2023

A forma de começar o meu relato tem de ser expressando muita gratidão. Toda estrutura e vibração são realmente voltadas a introspecção. O lugar atende todas as necessidades. Comida excelente e acomodação confortável. Pessoas muito atenciosas e voltadas ao ato de servir. Tudo perfeito. Aí que entra o trabalho de cada participante.

Eu vim doido para passar pela experiência, entretanto, no primeiro dia vi que o negócio ia ser um desafio do caramba. Ali vi que o negócio era calculado. Desistir nunca foi uma opção, mas confesso que foi uma possibilidade em dado momento. Tive a percepção real de que sou meu principal obstáculo. Sou minúsculo, um circo na imensidão do cosmos.

É muito nítido como o mecanismo de sobrevivência tenta te sabotar perante o desconforto. O desconforto físico é o mais complicado no início. O trabalho de “vencer” a si mesmo é o real propósito, de retornar aqui. É impressionante como criamos e vivenciamos a ilusão criada por nós. Movidos ao medo e ao apego esquecemos quem somos. O que me dava esperança em algum momento é saber que sou eterno. A certeza de que não sou o que pensava ser e que tenho muito mais trabalho a fazer internamente. Todas as minhas expectativas acerca do retiro foram frustradas. Não tive nada do que queria, mas acredito que tive muito do que precisava. Reconhecer e sentir minha pequenez me mostrou e me trouxe muita humildade.

O complexo corpo/mente te engana demais. A ilusão é muito bem feita. A consciência ou Deus é a única realidade. Consciente de estar consciente. Passar pelo caos sem ver o caos. Não tornar as coisas mais difíceis do que são.

Gratidão define a experiência.

UAU. Não tenho certeza por onde começar. Esta foi a experiência mais linda e desafiadora da minha vida. Este retiro me testou de maneiras que eu nem sabia que existiam. Desde acordar antes do sol, limitar minha ingestão de alimentos (o que foi honestamente um desafio, dado o quão incrível a comida era — a falar sobre autocontrole), não olhar para a natureza, sem telefone, tomar banho frio, sem socialização, sem açúcar, dedicando cada segundo para estar no agora (tentando o meu melhor para fazer isso, pelo menos). É tão interessante porque no final do dia 10, eu comecei a chorar. Eu não conseguia parar de chorar porque estava muito orgulhosa de mim mesma, apesar de cada pensamento negativo que entrou na minha mente tentando me convencer a não continuar. Eu consegui. A parte interessante é que o dia 10 nem é o último dia e eu estava chorando porque « eu consegui ». Eu tive que me lembrar de que ainda não tinha acabado, mas as lágrimas persistiram. No final da quarta e última hora, não havia lágrimas, porque embora estivesse oficialmente « acabado » agora, nada disso parecia acabado. Parecia que tudo tinha agora acabado de começar.